Porque será como a tamargueira no deserto, e não verá quando vem o bem; antes morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável.
Bendito o homem que confia no SENHOR, e cuja confiança é o SENHOR.
Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto.
Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?
Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações.
Como a perdiz, que choca ovos que não pós, assim é aquele que ajunta riquezas, mas não retamente; no meio de seus dias as deixará, e no seu fim será um insensato."
Certamente quando nos deparamos com a
necessidade de escolher entre a carne e o Senhor, vamos sempre responder que
escolheremos a Deus, mas na prática, muitas vezes, não é assim. Há em nós uma
inclinação para satisfazer instintos carnais, ou pulsões como diriam os
psicanalistas. Assim, até de modo inconsciente acabamos “fazendo da carne o nosso braço”, e isto, conforme Jeremias, nos torna
malditos; ou seja, nos desequilibra e nos tira do prumo. Necessário é, como
disse o Mestre, que vigiemos e oremos a fim de não cairmos nessa tentação e
permanecermos com toda nossa confiança em nosso Pai.
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