domingo, 17 de março de 2013

Segunda-feira – Atos 19:8-20

"E, entrando na sinagoga, falou ousadamente por espaço de três meses, disputando e persuadindo-os acerca do reino de Deus.
Mas, como alguns deles se endurecessem e não obedecessem, falando mal do Caminho perante a multidão, retirou-se deles, e separou os discípulos, disputando todos os dias na escola de um certo Tirano.
E durou isto por espaço de dois anos; de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, assim judeus como gregos.
E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias.
De sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam.
E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega.
E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes.
Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois?
E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa.
E foi isto notório a todos os que habitavam em Éfeso, tanto judeus como gregos; e caiu temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido.
E muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus feitos.
Também muitos dos que seguiam artes mágicas trouxeram os seus livros, e os queimaram na presença de todos e, feita a conta do seu preço, acharam que montava a cinqüenta mil peças de prata.
Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia."



 
O foco do trabalho dos apóstolos era a evangelização, que é simplesmente anunciar o Evangelho. As ações dos irmãos do início da Igreja nos fazem refletir sobre o que é e como devemos pregar as boas novas de Jesus. Mark Dever, no livro “Nove marcas de uma igreja saudável”, afirma que evangelizar não é fazer prosélitos, tampouco persuadir as pessoas a tomarem uma decisão ou provar que Deus existe a partir de uma boa argumentação. Também não é convidar alguém para um culto ou vestir uma camiseta escrita “Jesus Salva”. São atos corretos e bons, mas não se confundem com o que realmente é a evangelização praticada nos tempos dos apóstolos. Evangelizar, segundo o autor, é declarar, com autoridade de Deus, o que Ele fez para salvar os pecadores; é advertir os homens quanto a sua condição de perdidos e direcioná-los a arrependerem-se e a crerem no Senhor Jesus.

André Garcia Ferreira

 

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