quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Quinta-feira – Atos 9:36-43

"E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia.
E aconteceu naqueles dias que, enfermando ela, morreu; e, tendo-a lavado, a depositaram num quarto alto.
E, como Lida era perto de Jope, ouvindo os discípulos que Pedro estava ali, lhe mandaram dois homens, rogando-lhe que não se demorasse em vir ter com eles.
E, levantando-se Pedro, foi com eles; e quando chegou o levaram ao quarto alto, e todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e roupas que Dorcas fizera quando estava com elas.
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
E ele, dando-lhe a mão, a levantou e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lha viva.
E foi isto notório por toda a Jope, e muitos creram no Senhor.
E ficou muitos dias em Jope, com um certo Simão curtidor."

 
Dorcas, sem dúvida, era um exemplo de diaconia. Seus dons foram colocados à disposição daqueles com quem convivia. Há muitas pessoas talentosas no meio da Igreja, mas que, por alguma razão, não despertaram o dom que há em sua vida. Outras há que já têm consciência de suas habilidades, mas não desejam exercê-las em prol dos irmãos. As mulheres, que foram em busca de Pedro, certamente deram um bom testemunho do estilo de vida de Dorcas, que foi marcado pelo serviço, inclusive mostrando ao apóstolo o fruto de seu trabalho. Podemos sentir a dor daquelas mulheres pela falta de sua benfeitora. Talvez seja interessante pensar se, quando você partir, haverá sentimento semelhante entre aqueles que estão hoje ao seu redor, embora esta não deva ser a principal motivação para servir. Ou seja, devemos buscar uma transformação em nosso viver, de tal modo que fazer o bem seja algo natural em nosso cotidiano, ainda que não haja reconhecimento terreno.

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