sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Paz e Segurança!


Quando os homens disserem: Paz e segurança, então repentinamente lhes sobrevirá a destruição, como as dores à mulher grávida. E não escaparão”. (I Tessalonicenses 5:3-4)
Em nossos dias, o mundo todo está sob uma agitação tão grande que as pessoas se perguntam: “Será que estamos vendo o final da História? Será que as nações perderam o controle? Será que Jesus está prestes a voltar?”.
Alguns líderes mundiais dizem: “Estamos testemunhando a morte da diplomacia”. Negociações com países têm falhado, e ditadores enlouquecidos ignoram as advertências de países vizinhos. As indicações são de que pode não haver mais soluções diplomáticas. Mesmo alguns pasíses lançando mísseis, como forma de aviso, ou fazendo ousadas proclamações, enviando advertências – tudo parece cair em ouvidos surdos.
Nós agora entendemos o que Jesus quis dizer quando trouxe esse aviso: “Haverá… sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das cousas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados” (Lucas 21: 25-26).
Quando deu essa advertência, acrescentou: “Então, se verá o Filho do homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, ao começarem estas cousas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima” (Lucas 21: 27-28).
Todas estas coisas assustadoras que estamos vendo sobrevir a terra agora mesmo – furacões, tsunamis, terremotos, mudanças drásticas do clima, terrorismo, ameaças nucleares, guerras e rumores de guerras – têm a ver com a vinda de Cristo. Além de todas nuvens de guerra que se formam, além das espessas trevas que cobrem a terra, uma nuvem está sendo formada nos céus. E num dia próximo Cristo irá entrar nessa nuvem e se revelar ao mundo todo. “Quando virdes acontecerem estas cousas, sabei que está próximo o reino de Deus” (Lucas 21:31).
Assim que os cristãos dos dias de Paulo sentiram que a destruição de Jerusalém se aproximava, quiseram saber mais sobre os eventos proféticos; ficaram temerosos devido a rumores quanto à crueldade dos exércitos invasores, que levavam multidões cativas à escravidão. Isso fez com que esses crentes sentissem que tempos perigosos estavam chegando. Então pediram que Paulo lhes falasse mais a respeito do que estava por vir: “Escreva-nos falando sobre como fazer uma leitura dos tempos”.
Paulo respondeu com essas palavras de segurança: “Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite” (I Tessalonicenses 5:1-2).
Paulo lhes descreve o que ocorrerá quando Cristo voltar: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras” (I Tessalonicenses 4:16-18).
A exortação de Paulo a eles teve objetivo de encorajamento. Ele estava dizendo, basicamente: “Não há necessidade de vocês terem medo destas coisas que sobrevirão a terra. Vocês não precisam ter tanta preocupação com estes sinais atemorizantes, e com calamidades. Vocês sabem bem do que se trata. Tudo isso está sinalizando a vinda do Senhor Jesus, para levar o Seu povo”.
Podemos estar certos de que o rápido conjunto de eventos que se desdobram atualmente está nos levando ao eterno propósito de Deus. Esse mundo não está à deriva; o Senhor não abandonou a terra – não importando o quão corrupta e infiel a humanidade tenha se tornado. Pelo contrário, Deus meticulosamente regula a marcha. E o que estamos vendo agora é um rápido movimento de eventos em direção ao “evento divino” que está chegando: a recriação de um novo céu e terra, onde Cristo reinará supremo por toda a eternidade.
Pedro nos diz que, segundo a promessa de Deus, nós cristãos “esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2 Pedro 3:13). Além disso, diz ele, se cremos na palavra de Deus, podemos saber que a História corre em direção ao dia da vinda do Senhor, quando “os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados, se derreterão” (2 Pedro 3:12).
“Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas estas cousas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus” (2 Pedro 3:10-12).
Nesse ponto, Pedro diz, podemos esperar ver um novo céu e uma nova terra. E devemos aguardar com expectativa tais coisas. O dia da destruição virá de modo repentino. Em apenas uma hora, todas as coisas materiais deste mundo perderão o valor, tornando-se absolutamente inúteis. Nada nos será deixado senão Cristo – contudo não necessitamos de nada além disso. Ele é a Palavra viva que precisamos.
Como seguidores de Cristo, o centro de nossa concentração não deve estar nos informes dos noticiários; não devemos nos deter em notícias de guerras e rumores de guerras, nem na possibilidade de um acidente nuclear, e nem nas outras coisas que estão sobrevindo a terra.
Devemos nos cuidar diante de qualquer conversa de paz e prosperidade quando uma tempestade perigosa está à vista. É aí – quando paz e prosperidade se tornam a busca maior, quando os vigias trovejam suas palavras, e todo mundo sabe que só um milagre pode salvar a humanidade – que podemos esperar repentina destruição.

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