Homens irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus;
Porque foi contado conosco e alcançou sorte neste ministério.
Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniqüidade; e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram.
E foi notório a todos os que habitam em Jerusalém; de maneira que na sua própria língua esse campo se chama Aceldama, isto é, Campo de Sangue.
Porque no livro dos Salmos está escrito: Fique deserta a sua habitação, E não haja quem nela habite, Tome outro o seu bispado.
É necessário, pois, que, dos homens que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós,
Começando desde o batismo de João até ao dia em que de entre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição.
E apresentaram dois: José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo, e Matias.
E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor dos corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido,
Para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar.
E, lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias. E por voto comum foi contado com os onze apóstolos."
Temos muito que aprender
com a primeira Igreja cristã. Eles tinham uma necessidade: escolher uma pessoa
para substituir Judas Iscariotes. Como fizeram isso? Pedindo a Deus que lhes mostrasse
quem deveria ser escolhido. E Matias foi o escolhido. Como eles souberam que Matias
era aquele que Deus tinha escolhido? Usaram um método conhecido para se buscar
a vontade divina. No Antigo Testamento os judeus se utilizavam do Urim e do
Tumim para lançar sorte e saber a vontade de Deus (cf. Êx 28:30; Nm 27:31).
Atualmente, pessoas têm sido escolhidas para o cargo de liderança por outros
critérios, como por afinidade, ou condição financeira, ou por carisma. Uma vez
eu ouvi dizer: “Mas e se a pessoa que Deus escolher for justamente aquela que
nós não gostamos?”. Hoje, não nos utilizamos do Urim ou do Tumim para saber a
vontade divina, mas Deus continua a falar conosco de outras formas. Precisamos
estar atentos à Sua voz para que possamos ser abençoados.
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