Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz."
Os ciclos normais da natureza, da vida e da
sociedade foram minuciosamente observados por Salomão. Ele percebeu que vez
após vez tudo era repetido na experiência do indivíduo, da vida cultural e da
natureza. No entanto, a péssima noticia que esta análise proporcionou ao sábio
rei é que os ciclos da natureza e da experiência humana não ofereciam elementos
substanciais à sua busca pelo sentido da vida. A grande questão é que Deus pôs
no coração do homem o anseio pela eternidade (v. 11). Assim, não há forma pela
qual os ciclos temporais possam satisfazer esse anseio, pois os significados
eternos não podem ser encontrados nele, restando ao homem buscar a beleza, a
lógica e os porquês da vida no Deus eterno.
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