E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos.
Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois.
Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.
Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles.
E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos.
Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;
E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?
Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros.
Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos.
Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.
Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes."
Existe um provérbio
cristão que diz: “O pouco com Deus é muito e o muito sem Deus é pouco”. Certa
vez, assisti a um filme que contava a história de São Francisco de Assis. Uma
frase dele me chamou a atenção: “Todos somos pobres perante Deus”.
Na parábola dos
talentos, o senhor havia confiado somas diferentes de dinheiro para cada servo
cuidar. Para ele, nenhum dos encarregados tinha em mãos grandes quantias, mas,
sim, um “pouco” de seus bens. Isso explica a frase “fiel no pouco”, usada pelo Mestre. Nosso
Deus é riquíssimo e confiou a cada um de nós, só um “pouquinho” do que é Seu.
Ele só espera que sejamos fiéis. Oremos neste Sábado, pedindo que o Senhor nos
conceda a capacidade suficiente para cuidarmos do que é Dele. E não esqueça: a
recompensa será grande!
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